Desde que foi inaugurado com seis mil lugares com problemas de visibilidade a Arena Independência é alvo de críticas por parte de torcedores. Diante do problema foi elaborado um estudo que será entregue ao Ministério Público (MP) na próxima segunda-feira. A partir de então, o órgão terá 30 dias para escolher qual a melhor solução para o setor, que ocupa toda a parte superior do estádio.
O estudo foi iniciado há 90 dias, sob os cuidados de um grupo de estudo formado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MG), pelo Corpo de Bombeiros e por outros órgãos competentes.
Desde a reinauguração do Independência, o setor prejudicado tem ingressos vendidos pela metade do preço tradicional (R$ 20 no setor Minas e R$ 30 nos setores das ruas Pitangui e Ismênia Tunes). Nos bilhetes, há a informação que a visão está comprometida.
Como os gradis e parapeitos atrapalham a visão quando a pessoa está sentada, o torcedor precisa assistir à partida em pé se quiser ver todo o campo.
A Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa-MG) não informou quais as soluções foram colocadas em pauta, cabendo ao MP a definição da melhor alternativa. A tendência é que as grades sejam substituídas por algum material transparente (vidro ou acrílico). Não se sabe também quem arcará com as novas intervenções: governo, construtora ou concessionária.
Da Redação, com informações de Thiago Nogueira