Ídolos uruguaios marcaram a história atleticana

Com a disputa do Torneo Verano, o Atlético fará no Uruguai os seus dois primeiros jogos desta temporada. Daquele país, cuja característica aguerrida dos atletas se assemelha ao estilo de jogo atleticano, vieram alguns dos ídolos que marcaram a história do Clube, como o lateral-esquerdo Cincunegui, o goleiro Mazurkievcz e o zagueiro Olivera. No total, oito jogadores uruguaios já vestiram a camisa alvinegra, além do técnico Ricardo Díez.

Cincunegui – Héctor Carlos Cincunegui de Los Santos nasceu no dia 28 julho de 1940, em Montevidéu, e iniciou a carreira no Danúbio, em 1958. Em 1964, se transferiu para o Nacional e chegou ao Galo em 1968, permanecendo até 1973. O ex-jogador disputou a Copa do Mundo de 1966 pela Seleção Uruguaia. Pelo Atlético, foram 115 vitórias em 194 jogos, além de 41 empates e 38 derrotas. Com a camisa alvinegra, Cincunegui conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 1970, Campeonato Brasileiro de 1971 e Taça BH de 1971/72.

Mazurkiewicz – Natural de Piriapolis, Ladislao Mazurkiewicz Iglesias nasceu em 14 de fevereiro de 1945 e disputou as Copas do Mundo de 1966, 1970 e 1974 pela Seleção Uruguaia. Ele defendeu o Galo de 1972 a 1974, disputou 89 jogos e sofreu 67 gols. No início da década de 70, era considerado por muitos o melhor jogador do mundo na posição. No jogo entre Brasil e Uruguai, pela Copa de 70, Mazurkiewicz protagonizou um dos maiores lances da historia do futebol, o drible de corpo aplicado por Pelé e que não resultou em gol.

Olivera – Walter Daniel Olivera Prada nasceu em Montevidéu, em 16 de janeiro de 1953. Detentor da segunda maior média de gols de um zagueiro pelo Atlético (0,11 gol por partida), atrás apenas de Leandro Almeida (0,18), Olivera defendeu o Clube de 1983 a 1985 e foi Bicampeão Mineiro (1983 e 1985). Com oito gols, ele é o jogador estrangeiro com maior número de gols pelo Galo.

Ricardo Díez – Ricardo Diez Santa Cruz nasceu em 11 de fevereiro de 1900, em Rivera. Ele chegou ao Atlético pela primeira vez em 1950 e comandou o time na vitoriosa excursão à Europa, que rendeu ao Clube o título simbólico de Campeão do Gelo. Voltou ao Galo em 1954 e foi Tricampeão Mineiro (1954/55/56). Sob seu comando, foram 171jogos, 104 vitórias, 33 empates e 34 derrotas, 401 gols a favor e 228 contra.