A menos de duas semanas da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, os uniformes da delegação brasileira para a Cerimônia de Abertura, no dia 26 de julho, se tornaram alvo de debate acalorado nas redes sociais. Criados pela Riachuelo em parceria com bordadeiras do semiárido do Rio Grande do Norte, os modelos foram alvo de críticas por sua “simplicidade” e design, enquanto os bordados receberam elogios.
No X (antigo Twitter), diversos internautas expressaram sua insatisfação com os uniformes. “Tão lindos na última edição, agora isso?”, questiona um usuário. “Que mico, vamos passar vergonha”, comenta outro. “Achei que era meme”, ironiza um terceiro. Comparando com uniformes de outros países como Canadá, México, Alemanha e Coreia, um usuário lamenta: “O Brasil já está apanhando nas Olimpíadas antes mesmo de começar”.
Apesar das críticas ao design geral, os bordados da coleção foram recebidos com entusiasmo. “A jaqueta jeans é linda demais”, elogia uma internauta. “Que trabalho de arte incrível! Orgulho do nosso povo potiguar!”, comenta outro, reconhecendo o talento das bordadeiras do Rio Grande do Norte.
A polêmica em torno dos uniformes levanta questões sobre identidade nacional e representação cultural nos Jogos Olímpicos. A escolha da Riachuelo, uma grande rede varejista, como parceira para a confecção das peças também gera questionamentos sobre o papel das marcas na construção da imagem do Brasil no cenário internacional.
Com a proximidade dos Jogos, o debate sobre os uniformes da Seleção Brasileira deve continuar. Resta saber se as críticas serão suficientes para levar a mudanças no design ou se os elogios aos bordados prevalecerão na avaliação final.
com O Globo