Na tarde de terça-feira (7), um carro de som circulou pelas ruas da capital mineira ao som de um samba de protesto. A letra, que critica a falta de contratações e investimentos no time, incluía versos como:
“SAF do Menin, promessas no ar, mas contratações não se vê mais. Galo ocioso. Torcida fiel. Quer ver soldados, não apenas palavras.”
O automóvel foi flagrado estacionado em frente à MRV, empresa de Rubens Menin, o principal acionista da SAF do Atlético. A música também fazia referência a falas do empresário e reforçava o descontentamento com a falta de resultados.
Na quarta-feira, faixas questionando os gestores da SAF foram espalhadas em diversos pontos de Belo Horizonte. Uma delas indagava:
“Por que o Banco Inter ficou com R$ 30 milhões dos naming rights da Arena do Galo?”
Cédulas falsas, simulando dinheiro, foram jogadas nas proximidades de empresas de Menin, com críticas que circularam amplamente nas redes sociais. O perfil “Resistência CAM” no X (antigo Twitter) registrou os protestos.
A dívida do Atlético-MG, que permanece próxima de R$ 1 bilhão, também foi alvo das manifestações. Uma faixa destacava:
“Se os donos não pagam a dívida, usam dinheiro do Galo pra isso e não entram em RJ, por que viramos SAF?”
Além disso, a sede da Rádio Itatiaia, adquirida por Menin em 2021, foi mencionada nas críticas.
Coincidentemente, o protesto ocorreu no mesmo dia em que o clube apresentará o balanço financeiro de 2024 da SAF..
A crescente insatisfação dos torcedores com os gestores da SAF reflete a pressão por mudanças concretas no clube, tanto no aspecto financeiro quanto no desempenho esportivo.
com informações da Record Minas e Hoje em Dia