O Democrata de Sete Lagoas informou que concluiu recentemente o pagamento de um acordo firmado em março de 2024 na Justiça Cível com a empresa Projesom Projetos e Instalações de Som Ltda. A empresa foi responsável pela instalação do sistema de som na inauguração do Estádio Joaquim Henrique Nogueira, a Arena do Jacaré, em 2006.

A Projesom não havia recebido pelo serviço prestado, que inicialmente estava avaliado em aproximadamente R$12 mil, e acionou o clube em 2011. Após ser condenado, o valor da dívida foi acrescido e chegou a R$41,8 mil. O acordo firmado resultou no pagamento de R$31,5 mil pelo Democrata. Deste total, R$1,5 mil foram bloqueados de contas do clube em 2023, R$20 mil foram pagos no momento da celebração do acordo, e os outros R$10 mil foram quitados em 10 parcelas mensais.
Desde 2019, a atual diretoria do Democrata tem cumprido diversos acordos, especialmente na área trabalhista, totalizando mais de R$2 milhões.
Prefeitura
Outro acordo em andamento, com possibilidade de conclusão até abril, envolve a Prefeitura de Sete Lagoas, maior credora do clube. O Democrata acumulava, até 2024, cerca de R$3 milhões em dívidas com o município, decorrentes de não pagamento de IPTU e outros tributos municipais desde a década de 1990.
Com a aprovação da Lei do Profut7 em dezembro de 2023, que permite a negociação das dívidas dos clubes de Sete Lagoas, espera-se que o valor seja reduzido para menos de um terço, com possibilidade de parcelamento em até 30 anos. Prefeitura e clubes estão trabalhando na consolidação das pendências, e em breve todos poderão obter suas certidões tributárias municipais. Com isso, novas oportunidades, especialmente relacionadas à captação de recursos por meio de leis de incentivo ao esporte e à cultura, deverão surgir.
Outros débitos
Além dessas questões, o Democrata possui outras dívidas no total de aproximadamente R$5,3 milhões, que estão sendo discutidas judicialmente. Entre os credores estão Álvaro Antônio Santos Pais Pinto, com uma dívida de R$2,5 milhões devido a um impasse na compra do Edifício Márcio Paulino (localizado à beira da Lagoa Paulino), a União/Previdência, com R$1,9 milhão (dívida parcelada e em dia), e o FGTS, com R$450 mil. Esse endividamento foi contraído entre as décadas de 1980 e início dos anos 2000.
Com informações do Democrata