A conquista do 37° campeonato mineiro na história do Cruzeiro ratificou a supremacia celeste dentro do Mineirão. Com o regulamento a seu favor o time de Marcelo Oliveira segurou o Atlético em um empate sem gols e coroou com o troféu a melhor campanha construída ao longo do torneio.
O clássico que definiu o 100° campeão mineiro foi tirar o fôlego como esperado. Precisando da vitória, o Atlético procurou o ataque, mas esbarrou na boa marcação feita pelos defensores cruzeirenses que se arriscaram pouco e jogaram como se diz na gíria “com o regulamento debaixo do braço”.
Em 90 minutos jogados o futebol apresentado não foi excelente, mas a disposição e garra das duas equipes fez com que o super clássico fosse emocionante. E para não fugir a história uma polêmica no fim da partida esquentou os ânimos. O atacante Jô foi derrubado na área celeste e o árbitro Leandro Pedro Vuadem ameaçou marcar a falta, mas o bandeira marcou erradamente posição de impedimento do atacante atleticano o que gerou um princípio de confusão.
A conquista de mais um título motiva, ainda mais, os cruzeirenses para o início da oitavas de final, já nessa quarta-feira, 16, contra o Cerro Portenõ. Enquanto isso o Atlético tem tempo para digerir a perda do título e encontrar motivação para ir à Colômbia encarar o Nacional de Medelín na próxima semana.
Por Marcelo Paiva