Hoje (3), é comemorado o Dia do Capoeirista. A capoeira é uma cultura que mistura esporte, luta, dança, música e brincadeira. O combate é realizado entre duas pessoas no meio de uma roda de capoeiristas, ao som de palmas e berimbaus, tendo como objetivo derrubar o adversário.
A luta de defesa pessoal surgiu com os escravos africanos que foram trazidos para a Bahia no século XVI. Com o passar dos anos, ganhou destaque e alcançou a popularidade.
Sete Lagoas possui 17 grupos de capoeira, cada um com seu estilo próprio divulga a técnica herdada do povo escravo. Para o capoeirista Raphael Campelo, a atividade é considerada um estilo de vida, “a gente aprende disciplina, hierarquia, ensinamentos pra toda a vida”.
O responsável pelo Grupo de Capoeira Camangula na cidade, Warley Batista da Costa, conhecido como Mestre Lalico, ressalta que crianças a partir de 4 anos de idade já podem praticar o esporte. O objetivo do grupo é a socialização. “Muitos jovens vêm pra cá com foco em aprender a bater, nas aulas ele aprende que essa visão é errada. Trabalhamos o respeito para com o ser humano e a formação de cidadãos”, revela Lalico.
Nos dias 13 e 14 de agosto o Grupo Camangula traz para a cidade o evento Nacional de Capoeira aberto ao público. Será realizado o batismo dos praticantes com trocas de cordas.
No sábado (13), a partir das 9h, o grupo fará uma apresentação de capoeira no Centro de Apoio ao Turista (CAT) JK, no Centro de Sete Lagoas. No domingo (14), a confraternização será na Escola Polivalente Professor Rousset com capoeiristas de diversos lugares do país, como Rio de Janeiro, Amazonas e Belo Horizonte.
Por Tatiane Guimarães