Um dia depois de perder Bebeto de Freitas, profissional querido no clube e no mundo esportivo, o Atlético vivenciou nova emoção e precisou encarar uma decisão por pênaltis para avançar à quarta fase da Copa do Brasil ontem (14).
Victor falhou no tempo normal, assim como Leonardo Silva. Os erros resultaram nos gols da vitória do Figueirense, ontem, por 2 a 1, resultado que levou o duelo para a disputa penal. Santo que é, Victor precisou reaver o vacilo e tratou de catar duas cobranças. O Galo venceu por 4 a 2.
O time mineiro tinha vencido o jogo de ida, em Florianópolis, por 1 a 0 e entrou em campo meio relaxado. E olha o detalhe: o regulamento neste ano mudou e não há mais o gol qualificado. Se fosse a regra das últimas edições, o Atlético teria sido eliminado. O adversário do Galo na próxima fase será definido em sorteio na próxima semana.
O Galo não teve Elias, que não se recuperou de uma amigdalite. Por opção do técnico Thiago Larghi, Cazares, mais uma vez, ganhou uma oportunidade de provar seu talento. Com a bola em jogo, o time mostrou certo nervosismo, sendo acuado pelo adversário em seu campo. Mais centrado, a equipe catarinense achou o gol. Em cobrança de falta de Zé Antônio, jogador revelado pelo Atlético, Victor aceitou inexplicavelmente, aos 21 min.
O time mineiro que, até então não tinha dado um chute a gol, soube reagir rápido. Logo depois da primeira finalização, Adilson, em lance com dose de sorte, achou o artilheiro Ricardo Oliveira, que guardou aos 25 min. Foi o sexto gol do atacante na temporada.
O Galo, enfim, entrou no jogo, e se impôs. Mas durou pouco. Para a segunda etapa, Iago Maidana entrou no lugar de Gabriel, que se mostrava atrapalhado por causa de uma conjuntivite. O embate ficou morno, mas as descidas catarinenses requeriam cuidados. Luan ganhou vez no lugar de Róger Guedes, mais uma vez substituído numa partida.
Sem produzir ofensivamente, o time acabou penalizado numa falha de Leonardo Silva que, caído na área, entregou a bola para o gol de Jorge Henrique, aos 25 min. A substituição de Otero por Tomás Andrade irritou a torcida, que queria a saída de Cazares, mal no jogo. Daí, bateu o desespero para tirar o prejuízo. Mas o máximo que o time conseguiu foram dois lances de algum perigo.
Não teve como, e a parada foi decida nos pênaltis. Victor pegou as cobranças de Jorge Henrique e Diego Renan. Fábio Santos, Ricardo Oliveira, Tomás Andrade e Luan não desperdiçaram para a equipe de Minas.
Com O Tempo