O empréstimo de Marcos Rocha para o Palmeiras é lamentado pelos torcedores alvinegros. O Atlético passou por instabilidade na posição no começo da temporada, enquanto o ex-jogador do clube se destaca com a camisa alviverde no Campeonato Paulista. O lateral-direito foi emprestado pelo Galo até o fim do ano.
E o presidente Sérgio Sette Câmara confirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, a informação dada pelo apresentador Heverton Guimarães, da TV Bandeirantes: Marcos Rocha foi para o Palmeiras com os direitos fixados em 2 milhões de euros, que deverá ser pago pelo clube paulista ao fim da temporada, caso ele tenha interesse na permanência do jogador. Na troca, Róger Guedes chegou ao Galo também por empréstimo.
Mas por qual motivo o Atlético se desfez de um jogador recordista no Atlético, titular por vários anos e com várias taças pelo clube? Sette Câmara explica.
“O Marcos Rocha estava entrando em seu último ano de contrato. Tínhamos absoluta certeza que ele não iria fazer a renovação. Ele aguardaria o meio do ano para fazer um pré-contrato com outro clube. A gente não receberia nada pelo Marcos Rocha em termos de negociação. A gente foi procurado pelo André Cury (empresário), e isso era um sinal de que as coisas tinham mudado. A vida inteira o Rocha teve o irmão dele como procurador. O André é procurador do Neymar, é um cara que tem um mercado. Ele veio e disse que o jogador precisava de rodar, estava no Atlético há muito tempo. O que eu fiz: preservando o patrimônio do clube, renovamos com ele por um ano. Foi a condição que impus para fazer a troca com o Róger Guedes. Esticamos mais um ano o contrato e fixamos o passe em 2 milhões de euros”, disse.
Sette Câmara acredita que, caso Marcos Rocha continuasse no Atlético, não estaria tão focado no clube.
“Se o Palmeiras quiser ficar com o Marcos Rocha no fim do ano vai ter que pagar esse valor ao Atlético. O Marcos Rocha está com 30 ou 31 anos de idade (nota: Rocha, na verdade, tem 29 anos). A gente perderia esse dinheiro e ele iria para outro clube no ano que vem. Preservando a parte de patrimônio do clube, foi o melhor que a gente podia fazer. O jogador não estaria tão pilhado esse ano, tendo em vista a vontade dele de sair”, concluiu.
Com Superesportes