O experiente camisa 10 sabe que o Real Potosí tentará impor um ritmo forte no início da partida para tentar surpreender o Cruzeiro. O maestro estrelado crê que o time precisa cadenciar o jogo para “segurar” o adversário.
“Sabemos que não vai ser fácil. Normalmente as equipes que jogam na altitude imprimem um ritmo muito forte no início da partida, para desgastar o adversário. Mas a equipe do Cruzeiro já sabe disso e vamos procurar tocar e cadenciar o jogo, até porque temos qualidade técnica para isso”, observou.
Gilberto acredita que o Cruzeiro conquistará um resultado bem diferente da derrota por 5 x 1 para o Real Potosí, na segunda fase da Libertadores 2008.
“Em uma altitude dessas não tem como você forçar a partida ou o ritmo de jogo. Você tem que trabalhar bem a bola e os jogadores do Cruzeiro estão conscientes disto. Mas o mais importante é conseguirmos um resultado positivo para o jogo de volta”, destacou.
Treinamento específico
Uma das preocupações da comissão técnica celeste é quanto a velocidade e o tempo de bola no local da partida. O zagueiro e capitão Leonardo Silva ressaltou que, no tempo de aclimatação do time em Sucre, foram realizadas atividades específicas para minimizar as dificuldades dos jogadores com a menor pressão atmosférica de Potosí.
“Estamos trabalhando bastante nesses dias que estamos em Sucre e temos priorizado o tempo de bola para não termos surpresa no jogo. Estamos treinando bem e agora temos que fazer isso na partida”, disse.
Da Toca II
Henrique Frederico
