Mineira de Varginha, Amanda Ribas viveu múltiplas emoções no sábado, diante de Emily Whitmire, no card principal do UFC em Minneapolis (EUA). Mesmo admtindo dificuldade extra para superar a pressão provocada por certa ansiedade, a lutadora do Sul de Minas, especialista em jiu-jítsu, lançou mão de sua qualidade na luta no chão para finalizar a norte-americana com um mata-leão, aos 2min10 do segundo round, e estrear de forma positiva no peso palha (até 52kg) da organização.
No fim, ela festejou muito a vitória e chorou de emoção enquanto vibrava. Um alívio para a lutadora, que esperou cerca de dois anos para estrear, já que assinou contrato em 2017, mas foi pega em exame antidoping fora do período de competição, recebeu suspensão de dois anos e conseguiu comprovar que foi vítima de um suplemento contaminado pela substância Osterine. Com isso, Amanda teve a pena reduzida e foi liberada para estrear no UFC em Minneapolis.
A mineira admitiu que sofreu muito com a pressão e atribuiu a dificuldade à ansiedade provocada pela longa esperava até a estreia. “Fiquei esses dois anos esperando para lutar, me preparando não só tecnicamente, mas psicologicamente também, porque o UFC é muito grande. Só estando lá para saber como funciona o evento, a organização, toda a estrutura e a pressão que tem. Eu senti (a pressão), só não demonstrei. Mostrei pouco em pé, senti que fiquei travada. Mas fiquei feliz mesmo. O ritmo de competição está em mim. Acho que isso ajudou bastante”, afirmou a lutadora de 25 anos, que treina na American Top Team, na Flórida.
Emocionada com o apoio do pai, Marcelo Ribas, o grande incentivador desde os tempos em que começou no jiu-jítsu na terra natal, Amanda projeta um retorno ainda este ano ao octógono. Ela mira presença em evento no mês de outubro e espera enfrentar uma adversária ranqueada entre as melhores no peso palha. “Eu quero alguém bom. Se eles quiserem me trazer isso, só tragam. Eu realmente quero lutar em outubro e espero que isso aconteça. É tempo suficiente para meu corpo descansar e uma boa época, já que é perto do aniversário da minha mãe. Gosto de lutar em datas especiais porque isso me pressiona e eu gosto da pressão”, enfatizou.
Com Superesportes