Em reunião na Prefeitura de Belo Horizonte entre Alexandre Kalil, prefeito da capital mineira, e representantes de América, Atlético e Cruzeiro, ficou definido que o público retornará aos estádios em jogos na cidade. A medida terá início a partir do confronto entre Atlético e Palmeiras, no próximo dia 28, pela Copa Libertadores.
Por enquanto, torcidas poderão ocupar 30% da capacidade máxima dos estádios. Depois de vetar público nos jogos, após as partidas entre Galo e River Plate e Cruzeiro e Confiança terem a presença de torcedores, Alexandre Kalil decidiu novamente liberar a torcida nos jogos, após a reunião para apresentação do panorama dos indicadores epidemiológicos da Covid-19 em BH. A decisão foi tomada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19.
A reunião teve início às 14h (de Brasília) e contou com as presenças do membro do conselho administrativo do América, Euler de Araújo, com o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, com o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, representantes da Minas Arena e o secretário de saúde, Jackson Machado.
Testagem
Um dos principais motivos para o retorno dos torcedores foi o baixo índice de contaminação após o duelo entre Galo e River Plate, em agosto, pela Libertadores. Com base no CPF das pessoas que estiveram na partida, a prefeitura identificou que apenas 0,1% dos presentes testaram positivo para a Covid-19 duas semanas após o jogo. A prefeitura concluiu que, apesar da grande aglomeração gerada, o impacto foi pequeno nos números da cidade.
“Tivemos um resultado de 14 mil testes e que a incidência, segundo me passaram os epidemiologistas e o secretário de saúde, a incidência foi de 0,1%. Isso nos deu uma certa tranquilidade e nós vamos caminhar, caminhar, dar passos, brigas e tentar, mas não vamos desistir, porque a obrigação do poder público é facilitar a vida de todos. Nós sabemos que o futebol é uma parte importante de lazer, como os shows. Tudo isso é muito importante para a população, para a diversão, para a cultura”, explicou Kalil.
Da Redação com SuperFC