Com 22 anos, a Marcela tem uma longa carreira, iniciada oficialmente aos 12 anos; quanto começou a treinar para valer. Antes disso, ela conta que desde que se entende por gente tem uma relação especial com a bola. “O pessoal lá de casa conta que bem antes dos 12 anos eu já falava que ia ser jogadora”, afirma.
Quem gosta de relembrar as histórias de Marcela é a mãe, Maria Eufrásia Pereira, que de antemão se assume ser “mãe coruja”. “Eu me recordo bem de quando as pessoas perguntavam para ela o que ela ia ser quanto crescer e ela sempre respondia que ia ser campeã mundial. A gente ria, mas agora é uma realidade”, conta emocionada.

Sobre o titulo mundial, a atleta conta com humildade que o mesmo foi fruto de um ano de muito esforço e trabalho. “Nós batalhamos muito, tivemos um período de treino puxado, mas no fim a gente conseguiu vencer, apesar de a Espanha, por ser a dona da casa já se considerar a favorita”, reforça.
Para quem pensa que vida de atleta é somente treino e marcação serrada, a jovem jogadora conta que mesmo sob uma rotina intensa tem tempos para os amigos sete-lagoanos e até para fazer a faculdade de administração, cursada no Rio Grande do Sul, local onde treina atualmente.
Quanto ao ídolos, ela destaca a jogadora Marta e o colega de profissão do futsal Falcão. Quando o assunto é uma referencia feminina no futsal, Marcela responde com firmeza. Ainda não tenho, mas tenho a certeza que sairá um grande nome da nossa geração para representar a categoria”, finaliza.
A atleta foi ao auditório da Acisel a convite da associação. Junto a ela estava seu primeiro treinador Aziz Moises Filho e representantes da associação. Marcela conta que ficará na cidade até o começo de fevereiro, e logo após retornará para o sul onde espera o calendário dos próximos jogos de 2011.