O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou nesta terça-feira (28) uma nova fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga supostas manipulações de jogos de futebol em todo o país. Dessa vez, estão sob suspeita sete partidas, inclusive da Séria A do Brasileirão.
A operação tem como objetivo investigar um grupo criminoso que oferecia dinheiro para jogadores receberem punições (cartão amarelo, vermelho, cometimento de pênalti) para lucrarem em sites de apostas esportivas.
Os jogos sob suspeita são os seguintes:
- Flamengo 1 x 2 Avaí, pela Série A do Brasileirão de 2022
- Náutico 1 x 3 Sampaio Corrêa, pela Série B do Brasileirão de 2022
- Criciúma 2 x 1 Náutico, pela Série B do Brasileirão de 2022
- Goiânia 2 x 1 Aparecidense, pelo Campeonato Goiano de 2023
- Goiás 2 x 0 Goiânia, pelo Campeonato Goiano de 2023
- Nacional 2 x 1 Auto Esporte, pelo Campeonato Paraibano de 2023
- Sousa 4 x 0 Auto Esporte, pelo Campeonato Paraibano de 2023
Flagrante
Na terceira fase da operação, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em oito cidades de Goiás e mais quatro estados. Em um dos endereços, em São Paulo, foi flagrado um homem com R$ 1,5 milhão em espécie.
Até o momento, 32 pessoas foram acusadas de integrar organização criminosa e praticar corrupção em âmbito desportivo. A lista inclui atletas profissionais.
Punições
A Fifa já puniu 12 atletas por envolvimento nas fraudes investigadas pela Operação Penalidade Máxima. Os castigos incluem banimento, suspensão e multa.
Veja quem já foi pundio pela Fifa:
- Ygor Catatau (banido)
- Matheus Gomes (banido)
- Gabriel Tota (banido)
- Eduardo Bauermann (360 dias de suspensão)
- Alef Manga (360 dias de suspensão)
- Paulo Sérgio (600 dias de suspensão)
- Paulo Miranda (720 dias de suspensão)
- Fernando Neto (360 dias de suspensão)
- Mateusinho (600 dias de suspensão)
- André Luiz (600 dias de suspensão)
- Moraes (720 dias de suspensão)
- Kevin Lomónaco (360 dias de suspensão)
Reações dos clubes
Até a publicação desta reportagem, Flamengo, Goiás e Avaí não haviam se pronunciado sobre a investigação.
Da redação
Fonte: O Tempo