A Procuradoria Geral da República (PGR) e a Advocacia Geral da União (AGU) defenderam nesta quarta-feira (3) o fim da suspensão de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) em dezembro de 2023.
Ednaldo Rodrigues foi eleito presidente da CBF em março de 2022, mas teve sua eleição anulada pelo TJRJ em outubro do mesmo ano. O motivo foi a falta de registro de uma pessoa como eleitor.
O PCdoB, partido de Ednaldo Rodrigues, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para ratificar a eleição. O ministro Gilmar Mendes, relator do caso, deve tomar uma decisão nas próximas horas.
Se Gilmar Mendes decidir pela volta de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF, ele poderá ter que lidar com um problema: a seleção brasileira pode ficar fora da Olimpíada de Paris.
A Fifa e a Conmebol ainda não reconheceram a intervenção na CBF, ocorrida depois da anulação das eleições. Dessa forma, a participação da seleção no pré-olímpico na Venezuela estaria em risco.
O prazo para a inscrição da seleção no torneio é sexta-feira (5). Se a situação permanecer como está até lá, a seleção brasileira não poderá participar do pré-olímpico.
Fifa e Conmebol devem se reunir com Ednaldo Rodrigues
Uma comitiva da Fifa vem ao Rio de Janeiro na próxima semana para se reunir com o interventor da CBF, José Perdiz, e com o próprio Ednaldo Rodrigues.
O objetivo da reunião é discutir a situação da CBF e a possibilidade de reconhecimento da intervenção pela Fifa e pela Conmebol.
Da redação
Fonte: O Tempo