Após suspeita de contágio em Minas, envolvendo um menino de 1 ano e 4 meses, que apresentou sintomas de paralisia após receber a terceira dose da vacina, o Ministério da Saúde estuda a possibilidade de adotar também a vacina injetável contra a Poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil.
Para o próximo ano são estudadas mudanças na forma de vacinação contra a pólio. Autoridades sanitárias dizem que a mudança já era analisada, mas depois do episódio que ocorreu com a criança em Pouso Alegre, no Sul de Minas, a preocupação com a questão se tornou ainda maior.
Conforme divulgado, a combinação de dose oral e injetável diminuiria os riscos de contágio pelo vírus com a vacina em gotas. No Brasil 1 em cada 10 milhões de vacinados são contaminados com a doença. Caso seja implantada, a dose injetável seria aplicada nas duas primeiras doses, quando há maior risco de contaminação.
O ministério garante que antes mesmo de relatado o caso recente em Pouso Alegre, a medida já era avaliada. A modalidade de vacina oral é usada no Brasil há muitos anos.
Na Europa e nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, é adotada a vacinação injetável, considerada por eles mais segura.
A diferença entre as duas é que o vírus atenuado, ao entrar em contato com o intestino, pode sofrer uma mutação e causar a doença, em vez de imunizar o paciente. No caso da vacina injetável, não há esse risco. Especialistas defendem que as duas formas são seguras, uma vez que contaminações pela vacina são raríssimas.
da redação com informações do Uai