Segundo o IBGE, por local, as contribuições positivas mais relevantes do emprego mensal vieram de Minas Gerais (5,0%), Rio Grande do Sul (3,2%), Rio de Janeiro (2,9%) e São Paulo (1,7%). Sobressaíram, no caso de Minas, os segmentos de alimentos e bebidas (9,1%) e minerais não-metálicos (15,4%).
A pesquisa chama a atenção para a redução que já se observa no número de horas pagas (-0,3%) no país, na passagem de setembro para outubro, e alerta para a perda de ritmo nos indicadores para períodos mais longos. Eles acompanham a desaceleração do ritmo de crescimento da produção industrial, num contexto de aumento da incerteza no ambiente econômico internacional.
Horas pagas – O número de horas pagas na indústria em Minas em outubro continuou superior ao do Brasil. Enquanto no Estado o indicador apresentou crescimento de 5,9%, o país expandiu 1,4%. A pesquisa do IBGE revela que o impacto positivo mais relevante em Minas foi do setor de alimentos e bebidas, com 9,7%. Já no indicador acumulado em janeiro-outubro, o destaque ficou por conta de meios de transporte com 17,6% e alimentos e bebidas com 6,4%.
Em relação ao país, a pesquisa do IBGE destaca que, em nível setorial, as expansões que mais influenciaram a taxa da indústria geral prosseguiram vindo dos segmentos de máquinas e equipamentos (12,5%), meios de transporte (10,6%) e de máquinas, aparelhos eletrônicos (10,7%), enquanto as quedas mais relevantes vieram dos setores de calçados e artigos de couro (-9,5%), vestuário (-5,5%) e madeira (-8,3%).
Setorialmente, houve expansão em 11 dos 18 setores pesquisados, sendo que as principais influências vieram de máquinas e equipamentos (8,9%), meios de transporte (6,4%), minerais não-metálicos (7,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos (6,4%) e alimentos e bebidas (1,7%). Em sentido contrário, destaca-se o desempenho adverso de vestuário (-7,1%), madeira (-11,2%) e calçados e artigos de couro (-5,2%).
Folha de pagamento – A indústria mineira manteve a expansão de dois dígitos no indicador que avalia a folha de pagamento real na comparação com outubro do ano passado. Foram 10,3% contra 5,1% do país, principalmente devido aos impactos de meios de transporte (24,5%), minerais não-metálicos (20,4%) e indústria extrativa (23,6%).