Marcos Valério, apontado como um dos líderes do Mensalão, esquema de corrupção de desvio de dinheiro e Caixa 2, 
foi preso na manhã desta sexta-feira (02) em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, além dele, pelo menos outras 14 pessoas tinham sido detidas até por volta das 8h30 em cumprimento de mandados expedidos pela Justiça da Bahia.
Conforme divulgado pela imprensa, os detidos são suspeitos de envolvimento em grilagem de terras. De acordo com o delegado Carlos Ferro, Valério deu como garantia em duas ações de execução, terras que não existem em São Desidério.
As ações teriam ocorrido durante o processo do mensalão, Ferro afirma ainda que a primeira foi uma ação civil, originária em Brasília, de uma empresa da publicidade, no valor de R$2 milhões; a segunda foi de execução por dívida para com a Receita Federal, no valor de R$158 mil, em julho de 2010.
Ainda segundo o delegado, Valério deu cinco fazendas como garantia, mas a irregularidade foi descoberta após consulta da Procuradora de Justiça de Minas Gerais. Segundo o advogado Marcelo Leonardo, um dos defensores de Marcos Valério, ele ainda não tinha conhecimento do teor da acusação, mas acreditava que a prisão é ilegal.
Batizada de “Operação Terra do Nunca”, a ação é realizada em três estados e tem como meta cumprir 23 mandados de prisão preventiva. Além das quatro das prisões em Minas Gerais, foram presas pessoas em São Paulo e outras dez prisões ocorreram na Bahia, na cidade de Barreiras.
da redação com informações do G1
