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Os ocupados, que eram 2.416 milhões de pessoas em outubro, passaram para 2.415 milhões em novembro. Com 21 mil pessoas a menos em relação a outubro, a População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada em 2.634 milhões. Os setores com maior número de novas vagas no mês de novembro foram a indústria, com 7 mil postos, seguido pelo comércio com 2 mil e os serviços também com 2 mil novas vagas.
A construção civil perdeu 3 mil vagas e o denominado “outros setores” (serviços domésticos, agricultura, pecuária, extração vegetal e outras atividades) diminuiu em 9 mil ocupações naquele mês. O tempo médio de procura por trabalho não sofreu alteração em relação ao mês anterior e os desempregados continuaram, em média, gastando 43 semanas na busca de uma vaga. Em novembro de 2007, eles despendiam 49 semanas.
Emprego poderá crescer menos em 2009 – Para os pesquisadores, não há qualquer indicativo de desaceleração na criação de emprego na RMBH. “A economia do Brasil está muito bem conduzida, as taxas de juros monitoradas e ainda temos gordura para queimar. O que podemos dizer é que se a economia se desaquecer nos primeiros meses não será necessariamente por causa da crise internacional, mas porque o primeiro semestre é mesmo menos aquecido, é uma questão sazonal. Não quer dizer que os postos de trabalho diminuirão em 2009. O que pode ocorrer é o emprego crescer menos, já que o ritmo de criação de empregos em 2008 foi muito intenso”, afirmaram. Segundo os especialistas, “não dá para adivinhar, não temos ‘bola de cristal’. É preciso esperar pelo menos até abril ou maio de 2009 para verificar com mais certeza a extensão da crise e se ela afetará o mercado de trabalho”.