Minas Sem Fome ajuda pequenos produtores a agregar valor

Minas Sem Fome ajuda pequenos produtores a agregar valor. Ao ultrapassar o atendimento meramente assistencialista e estabelecer como foco de suas ações a implantação de projetos produtivos, com forte comprometimento das comunidades beneficiadas, o Programa Minas Sem Fome representa uma inovação em políticas públicas de assistência social. O objetivo é garantir a segurança alimentar e a melhoria de renda das famílias atendidas, por meio da produção de alimentos e agregação de valor aos produtos.

Um dos Projetos Estruturadores do Governo do Estado, o Minas Sem Fome beneficiou, em 2008, 309 mil famílias, com distribuição de insumos e materiais, capacitação e assistência técnica a produtores rurais de comunidades carentes.

Foram investidos R$ 9,4 milhões do orçamento estadual, utilizados na implantação e manutenção de hortas e lavouras de grãos, distribuição de mudas e adubo para formação de pomares e de materiais para a atividade apícola (produção de mel), além de capacitação de jovens rurais e instalação de agroindústrias, tanques de resfriamento de leite e sistemas de abastecimento de água no semi-árido.

As ações do Minas Sem Fome são planejadas e executadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O presidente da Emater-MG, José Silva, informa que, para 2009, a meta inicial do programa é atender 310 mil famílias, com recursos de R$ 9,5 milhões do Governo de Minas.

Desde que foi criado, em 2004, o programa beneficia em média 300 mil famílias ao ano, com investimentos, nos últimos cinco anos, de R$ 52,4 milhões do Governo do Estado.

Em 2007, o Minas Sem Fome entrou em nova fase, com a implantação de agroindústrias artesanais e tanques de resfriamento de leite, além de abastecimento de água no semi-árido mineiro e capacitação de jovens rurais. “Com essas ações, que se somam às hortas, lavouras, pomares e criações de animais, a Emater-MG garante aos agricultores familiares condições de participar mais do mercado e fomentar o seu próprio desenvolvimento”, afirma José Silva.

AGÊNCIA MINAS