A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) irá alterar o percentual de bônus a que candidatos de escolas públicas e afrodescendentes têm direito, na nota da primeira etapa do vestibular. O percentual a partir de agora será reduzido.
Os candidatos que estudaram sete anos em escolas públicas tinham 10% de bônus nas notas da primeira e da segunda etapas do vestibular da federal. Os alunos que também se declarassem negros ou pardos ganhavam 15% de vantagem. A partir de agora, eles passam a ter 5% e 7,5% de bônus, respectivamente, na primeira etapa. Os percentuais anteriores continuam valendo para a fase final.
A nova medida desagradou o movimento negro, que pretende entrar com uma ação popular contra a universidade. Segundo a pró-reitora de Graduação da UFMG, Antônia Aranha, a alteração estava prevista desde a implantação do programa, no fim de 2008, em virtude de adequações necessárias para o uso da nota do Enem, três anos depois. De acordo com Antônia não haverá prejuízo aos alunos que dependem dos critérios de inclusão para ingressar na UFMG.
Da redação, com informações do Hoje em Dia