Corre o risco de ser suspenso o repasse das verbas da União ao governo estadual para as obras do estádio do Novo Mineirão, previsto para ser concluído em dezembro deste ano. O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que somente libere o crédito restante para a reforma do estádio – R$ 200 milhões, correspondente a 50% do valor do contrato – depois que o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) comprovar que não há irregularidades na execução ou no conteúdo do projeto executivo.
O MPF argumentou ser “inadmissível que uma empresa pública federal repasse verbas a um empreendimento desse porte sem a certeza de que o projeto e sua execução estejam isentos de vícios ou irregularidades”. O prazo previsto para que o BNDES envie as informações e a documentação relativas à adoção das medidas para cumprimento da recomendação é de 10 dias.
O BNDES, por meio da assessoria de imprensa, informou que o acordo feito anteriormente com o MPF era de que a liberação dos recursos seria suspensa – até a aprovação do projeto executivo pelo TCE – quando o desembolso superasse 65% do valor total do financiamento. A entidade limitou-se a lembrar que esse percentual ainda não foi alcançado.
Da redação, com informações do Uai