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De acordo com o coordenador geral do Promata, Eduardo Eustáquio Grossi, a ampliação da área do projeto permitirá que novas UCs possam ser beneficiadas. Grossi informa que a meta é que sete novas UCs sejam incluídas no Promata: Parques Estaduais da Serra do Intendente, da Serra Negra, do Rio Preto, Biribirí e Cariri, além do Refúgio da Vida Silvestre do Cariri e a Reserva Biológica Federal Mata Escura.
O Promata resulta de um acordo de Cooperação Financeira Brasil-Alemanha, através do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) e do KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento). Para a realização da primeira fase, iniciada em 2003 e concluída em 2007, o Promata recebeu uma doação de 7,7 milhões de euros do governo Alemão, com aplicação de outros 7,3 milhões de euros como contrapartida, por parte do Governo de Minas, aplicados pela Semad e pelo IEF.
Os recursos foram integralmente investidos pelo IEF na proteção, recuperação e profissionalização da gestão de Unidades de Conservação (UCs) situadas na região de abrangência do bioma no Estado. O projeto contribuiu também para a obtenção de melhores condições estratégicas e operacionais de fiscalização, controle, monitoramento e prevenção e combate a incêndios florestais. Além disso, apoiou ainda o desenvolvimento de iniciativas pioneiras para o fomento à recomposição da Mata Atlântica mineira.
A área de atuação do Promata em sua primeira fase abrangeu 25% do território mineiro, cerca de 140 mil quilômetros quadrados, distribuídos por 429 municípios nas regiões do Alto Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Zona da Mata, Centro-Sul e Sul do Estado.
O projeto investiu um total de R$ 50 milhões na implantação de obras de infra-estrutura em oito unidades de conservação, no fortalecimento da gestão de seis UCs, no incentivo material e financeiro para a recuperação de 6.000 hectares do bioma, no treinamento e capacitação de pessoal do IEF e de parceiros, bem como na aquisição de equipamentos de ponta para ajudar na fiscalização e controle da exploração florestal e na redução de incêndios florestais. A maior parte do montante investido foi direcionada para obras de infra-estrutura e regularização fundiária.
AGÊNCIA MINAS