O setor que mais gerou empregos em termos absolutos foi o de serviços com 56.509, seguido pelo comércio com 37.315. A construção civil criou 18.272 vagas, número próximo ao da indústria de transformação que gerou 18.076 empregos. A indústria extrativa mineral admitiu 2.159 trabalhadores, enquanto a administração pública abriu 597 postos. A agropecuária, que chegou a admitir durante o ano 306.171 vagas, fechou 2008 com um saldo negativo de 2.148 empregos, o que significou uma queda de 0,77%. Também o setor de serviços industriais de utilidade pública registrou queda de 0,18%, com eliminação de 58 vagas de trabalho.
Em função da crise econômica mundial o Brasil registrou em dezembro do ano passado o pior resultado para o emprego com carteira assinada em dez anos (654.946 menos contratações do que demissões). Comparado ao mês anterior, Minas Gerais também apresentou queda na abertura de novas vagas de trabalho de 2,59%, ou seja, em número absolutos, foram cortadas 88.062 postos formais.
Em dezembro, os setores mais afetados, em números absolutos, foram a indústria da transformação (-32.543) e da construção civil (-20.248). Já em percentual, o último mês do ano foi pior para administração pública com menos 7,44%, seguida pela construção civil com menos 7,32% e agropecuária menos 5,44%.
Região Metropolitana
Os dados do Caged informam que, em 2008, a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) criou, em números absolutos, 64.749 novos empregos, o que representou uma variação positiva no ano de 5,50%. Porém, em dezembro, a RMBH apresentou uma baixa de 1,64%, ou seja, foram demitidas mais de 21 mil pessoas.