Em dezembro, começa a ser implantado o sistema de monitoramento eletrônico de presos dos regimes aberto e semiaberto da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Na quarta-feira (24), durante inauguração da Central de Recepção de Flagrantes (Ceflag), em Belo Horizonte, Sávio Bloomfield, presidente da Spacecom Monitoramento, empresa que irá prestar o serviço, fez a demonstração do uso das tornozeleiras para monitorar detentos. Caso o lacre seja rompido, um alerta é emitido para a central de controle. O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, e o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Joaquim Herculano Rodrigues, também participaram da demonstração.
O Governo de Minas prevê que cerca de 4 mil detentos estejam usando o equipamento simultaneamente, num período de cinco anos. O projeto será utilizado, num primeiro momento, em presos da Casa do Albergado Presidente João Pessoa e do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto.
O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, afirmou que a implantação da tecnologia traz uma série de inovações, sobretudo a possibilidade de parte dos equipamentos ser usado em presos enquadrados na Lei Maria da Penha, que pune a violência contra a mulher. Outro diferencial do monitoramento é que o custo de manutenção do preso é menor que no sistema prisional convencional. “As tornozeleiras têm um custo muito menor na relação manutenção-preso e possibilitarão a liberação de quase quatro mil vagas no sistema prisional”, disse.
Da Redação, com informações de Agência Minas