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Configura-se como uma técnica de criação massal (em grande quantidade) do ácaro predador Phytoseiulus macropilis para o controle do ácaro-rajado, importante praga que chega a comprometer até 80% da produção de frutos do morangueiro. A técnica consiste na criação do ácaro predador em ambientes com condições controladas e sobre plantas de feijoeiro, tendo o ácaro-rajado como presa.
O estudo foi coordenado pelo pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) da Zona da Mata Marcos Fadini. A presença no documento representa o reconhecimento da qualidade dos trabalhos científicos desenvolvidos pela empresa, já que a Biominas integra uma importante rede de relacionamentos nacional e internacional que facilita a identificação de projetos de pesquisa com potencial para gerar novos negócios.
O controle biológico aplicado é uma alternativa promissora para o manejo de pragas em sistemas agrícolas sustentáveis, reduzindo os custos no cultivo e melhorando a qualidade do produto. “Acredito que a participação da pesquisa no portfólio da Biominas representa um reconhecimento das tecnologias geradas pela Epamig”, avalia o pesquisador.
Controle na produção orgânica – Os ácaros são as principais pragas do morangueiro. Os problemas causados às plantas são perfurações da epiderme foliar, morte das células atacadas e aparecimento de manchas cloróticas nas folhas. Dentre os métodos de controle de ácaros, o biológico aplicado com ácaros predadores é o de menor risco ambiental. Entretanto, este método deve estar associado a um plano de manejo cultural. Em Sistemas de Produção Integrada ou Orgânica, que utilizam menos ou nenhum agrotóxico, existem maiores chances de implementar com sucesso o controle biológico aplicado.
Mais informações foram divulgadas na Circular Técnica n° 44 (www.epamig.br.) – artigos técnicos, “Controle biológico do ácaro-rajado Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) no morangueiro com ácaros predadores”.
Agência Minas