A qualificação profissional voltada para o setor da construção civil será um dos focos do projeto Usina do Trabalho neste ano. Isso porque o setor continua aquecido e tem condições de absorver a mão-de-obra de outras áreas desaquecidas em razão da crise econômica mundial. Para orientar as entidades executoras a respeito destes e outros assuntos, a equipe do Usina do Trabalho, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), realiza nesta quarta-feira (4), às 13h30, um encontro na sede da secretaria (rua Martim de Carvalho, 94, Santo Agostinho).
As entidades executoras serão orientadas a respeito do público prioritário e da forma como as ações de qualificação do projeto devem ser executadas. Para aprimorar a execução das ações de qualificação social e profissional, serão repassadas a elas as orientações necessárias e os modelos que deverão ser adotados.
Para a coordenadora do Usina do Trabalho, Carmem Lúcia Castro, a presença dos responsáveis pelas entidades executoras neste encontro é fundamental para o tirar dúvidas e para a boa execução das ações de qualificação no ano de 2009, possibilitando assim, pleno êxito do projeto.
Previsões para 2009
O Governo de Minas já garantiu aporte inicial de R$ 9 milhões para o projeto e os cursos estão previstos para começar em março. Serão oferecidas vagas para funções como pedreiro, carpinteiro de fôrma, pedreiro de acabamento, pintor, eletricista, armador de ferragens, entre outros.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Agostinho Patrús Filho, os indicadores apontam para o crescimento do setor da construção civil em 2009. “Este setor continua a demandar mão-de-obra qualificada, por isso é importante preparar os trabalhadores para este setor, inclusive porque ele pode absorver trabalhadores de outros setores”.
Além dos cursos na área da construção civil, serão oferecidas oportunidades em setores como serviço, indústria, comércio, mínero-metalúrgico, entre outros. Cursos de costureira industrial, vendedor, operador de máquinas, manutenção de máquinas já estão demandados pelas empresas. “Já temos demanda para várias cidades do Estado, na área de call center em Uberlândia, fabricação de eletrônicos em Ouro Preto, corte e costura para a região Sul e Divinópolis”, observa a coordenadora do projeto, Carmem Lúcia.
Agência Minas