A orientação aos cidadãos é evitar o acúmulo de lixo e entulho, principalmente tijolos e madeira, que atraem os alimentos dos escorpiões e serpentes – insetos e ratos, respectivamente – e também servem como abrigo. Não existe um produto que espante esses animais. Portanto, além de não fornecer casa e comida, é preciso tampar ralos e frestas das portas, para que eles não entrem em casa. Segundo o técnico Leopoldo Capanema, do Serviço de Animais Peçonhentos da Funed, caso uma pessoa seja picada por uma serpente, ela deve lavar bem a região, ficar calma, evitar esforço físico e procurar atendimento médico imediatamente.
Quando o acidente é causado por um escorpião, os sintomas são fortes dores e aquecimento no local da picada, como se fossem agulhadas. Segundo a técnica Érica Munhoz de Mello, o paciente pode sentir também náuseas e sudorese. A orientação é a mesma: lavar bem a área picada com água e sabão e procurar atendimento médico. Nos dois casos, o hospital de referência em Belo Horizonte é o João XXIII. É importante que a vítima seja levada diretamente para lá, para evitar transferências e perda de tempo, e não apostar em receitas caseiras. Além de não contribuir para minimizar os efeitos do envenenamento, essas medidas podem piorar a situação. Não se deve chupar o local, cortar, consumir bebidas alcoólicas, usar pomadas, óleos, ervas ou borra de café, tomar analgésicos e fazer torniquetes ou garrotes.
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