A operação para apreender a droga e efetuar as prisões foi resultado de uma colaboração entre o Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) e a Delegacia Especializada de Investigação e Repressão de Roubo a Banco. Os dois casos aconteceram em Belo Horizonte.
De acordo com o delegado João Prata, do Depatri, os dois detidos são membros de organizações criminosas distintas. “Eles não têm vínculo com a mesma facção. É evidente que a droga estava destinada à Região Metropolitana de Belo Horizonte.”
O delegado Daniel Couto, da Delegacia Especializada de Investigação e Repressão de Roubo a Banco, afirmou que as investigações abrangeram diversos tipos de crimes. “É de conhecimento geral que o tráfico de drogas financia uma série de atividades criminosas, como furtos, roubos, receptação, proteção de territórios do tráfico e também o comércio e aluguel de armas. Nesse sentido, uma arma semiautomática GA, calibre 12, de fabricação espanhola e de uso exclusivo das forças armadas, foi apreendida.”
Os investigadores tomaram conhecimento de crimes sob investigação pelo Depatri e compartilharam as informações. As equipes das duas delegacias uniram esforços em uma investigação conjunta, o que resultou nas prisões e na apreensão da droga.
Conforme o policial, tanto a droga quanto a arma foram provenientes do Paraguai. “Essa arma semiautomática não é vendida no Brasil, então ela teve que entrar no país por alguma via ilegal. Temos certeza de que a droga veio daquele país”, afirmou o delegado Felipe Freitas, chefe do departamento do Depatri.
Da Redação com EM