Foi enterrado nesta sexta-feira, 12, Luiz Felipe Aniceto, de 22 anos, jovem que caiu do viaduto José Alencar, no entroncamento entre as avenidas Abrahão Caram e Presidente Antônio Carlos, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, e morreu no fim da tarde da quinta-feira, 11. Luiz Felipe ficou internado por 19 dias no Centro de Tratamento Intensivo, CTI, do Hospital de Pronto-Socorro, HPS, João XXIII, onde passou por cirurgia logo após a queda. Ele teve fraturas nos braços e nas pernas.
A mãe do jovem, Marisa Soares, 45 anos, está muito abalada e conseguiu contar, apenas, que a avó materna de Aniceto está sofrendo muito com a perda do neto. “Minha mãe é muito de idade e acabou de chegar em minha casa. Hoje, vou ficar com ela, que não está conseguindo nem falar de tanta tristeza”, disse Marisa.
Relembre o caso
Aniceto participou da manifestação que aconteceu em Belo Horizonte no dia do jogo entre Japão e México pela Copa das Confederações, no dia 22 de junho. Na ocasião, houve confronto entre militares e manifestantes e, além de Aniceto, dois adolescentes de 17 anos ficaram gravemente feridos depois de também caírem do mesmo viaduto.
O jovem, que trabalhava na Praça Sete, foi direto do trabalho para a manifestação. A mãe do rapaz disse que pediu ao filho para ir para casa se percebesse que a manifestação terminaria em tumulto. Para ela, a morte do jovem poderia ter sido evitada se as autoridades tomassem providências em relação aos protestos no viaduto desde o registro da primeira queda.
Primeira morte
No dia 26 de junho, o auxiliar de logística Douglas Henrique de Oliveira Souza, de 21 anos, morreu no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, depois de cair de uma altura de aproximadamente cinco metros, em um vão que existe no viaduto José Alencar.
Com informações de O Tempo
