A partir de então, foram selecionadas presas com habilidade para costura e artesanato para a confecção de 450 peças. Fantasias e alegorias são produzidas dentro das unidades prisionais sob a supervisão de integrantes da agremiação que ensinam e orientam o trabalho das detentas. Na segunda-feira, algumas visitam o barracão da escola para conhecer detalhes do trabalho. “É importante que elas vejam os carros alegóricos e conheçam a linha de produção da escola”, ressaltou o presidente da agremiação, Patrício Rocha Thomé.
Além de suprir a carência de profissionais para a função, a parceria entre a Seds e a Escola de Samba dá prosseguimento ao projeto do Governo de Minas que visa à reinserção social dos detentos, por meio da qualificação profissional. O pagamento feito aos presos equivale a 75% do salário mínimo, sendo 50% entregues diretamente a eles, 25% para o pecúlio (conta em banco) e outros 25% para o Estado para pagamento de custos de infra-estrutura. Na parceria fechada para o Carnaval, as presas receberão a remuneração pactuada conforme o número de dias trabalhados.
Participam dos trabalhos detentas da Penitenciária Estevão Pinto e do Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade. Neste carnaval, a escola vai homenagear o Estado de Minas Gerais, com o samba – enredo, “He! He! Minas Gerais”, de autoria de Fabinho do Terreiro, Randley Carioca e Mestre Afonso.
Grêmio Recreativo Escola de Samba Chame-Chame
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Belo Horizonte – MG