Um estudo realizado pelo Mercado Mineiro, em parceria com o aplicativo com Oferta.com, revelou que os preços dos combustíveis tiveram aumentos significativos em Belo Horizonte nos últimos dois dias. A gasolina comum atingiu o valor máximo de R$ 6,79 por litro, enquanto o diesel S10 chegou a R$ 6,69 e o etanol a R$ 4,99. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (3/2), analisou 199 postos de combustível na capital mineira.
Os reajustes são reflexo do aumento do ICMS, que subiu R$ 0,10 por litro no caso da gasolina e R$ 0,06 por litro no diesel. Além disso, a Petrobras anunciou um ajuste de R$ 0,22 por litro no preço do diesel para os distribuidores, o que também impactou os valores finais. O etanol, por sua vez, não teve alterações em sua composição de preço.
A pesquisa começou a ser realizada na última terça-feira (28/1), mas alguns dos valores coletados já refletem os aumentos aplicados a partir do sábado (1/2). Por isso, os preços mais baixos registrados no estudo provavelmente não estão mais em vigor nesta semana. O preço médio dos combustíveis também foi afetado pelo reajuste generalizado ocorrido durante o fim de semana.
Feliciano Abreu, do Mercado Mineiro, explicou que o levantamento foi feito justamente para captar as mudanças antes e depois dos reajustes. “Sabíamos que o aumento do ICMS e o reajuste da Petrobras ocorreriam, mas decidimos realizar a pesquisa para comparar os valores”, afirmou. Ele também destacou que o estudo será atualizado para monitorar os ajustes individuais em cada posto analisado.
O aumento nos preços dos combustíveis tem sido uma preocupação constante para os consumidores, especialmente diante dos reajustes nos impostos e nos valores praticados pela Petrobras. Enquanto a gasolina e o diesel sofrem com essas altas, o etanol se mantém como uma alternativa mais estável, embora também tenha registrado um leve aumento de R$ 0,10 por litro.
A pesquisa do Mercado Mineiro serve como um alerta para os motoristas, que precisam se preparar para gastos maiores no abastecimento. A tendência é que os preços continuem sendo monitorados de perto, tanto pelos consumidores quanto pelos órgãos responsáveis.
com informações do EM