A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou a 14ª morte por dengue no Estado em 2024. Metade das vítimas eram de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, município com o maior número de casos de dengue e chikungunya.
Diante do avanço das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, a Prefeitura de Uberlândia decretou situação de emergência no fim de fevereiro. O decreto, válido por 180 dias, permite a contratação temporária de profissionais de saúde, aquisição de insumos e a entrada forçada em imóveis abandonados ou com acesso negado, com apoio policial, para eliminar focos do mosquito. Na última semana, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, visitou a cidade e anunciou a antecipação de R$ 900 mil para reforçar o combate à dengue.
Das sete mortes registradas em Uberlândia, quatro eram homens, com idades entre 40 e 79 anos, e três mulheres, com idades entre 60 e mais de 90 anos. Duas vítimas não tinham comorbidades, enquanto as demais apresentavam hipertensão e outras doenças associadas.
Segundo o último balanço estadual, divulgado nesta segunda-feira (17), Minas Gerais registra 68 mil casos prováveis de dengue, com 14 mortes confirmadas e 58 ainda em investigação. Além de Uberlândia, os óbitos ocorreram em Areado, Carmo do Paranaíba, Itapagipe, Iturama, Monte Carmelo, Ponte Nova, Uberaba e União de Minas.
No caso da chikungunya, o Estado confirmou duas mortes e investiga um terceiro óbito. Até o momento, foram registrados 5.533 casos prováveis da doença.
Da Redação com O Tempo
