Uma professora de 46 anos foi ferida no rosto dentro da Escola Estadual Manoel Corrêa, no Bairro Planalto, em Divinópolis, Centro-Oeste de Minas, na tarde desta quinta-feira (26/6), após ser agredida por uma aluna de apenas 11 anos.
Segundo o boletim registrado pela Polícia Militar, a confusão começou após um desentendimento entre a estudante e a docente. Durante a discussão, a aluna arremessou uma garrafa plástica na direção da professora, atingindo diretamente sua boca e causando um corte no lábio. Além disso, a aluna teria segurado com força os braços da educadora e ainda tentou empurrá-la contra uma grade. A agressão só foi interrompida após a intervenção de outro professor, que precisou conter fisicamente a menina.
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O caso aconteceu por volta das 15h30 e acionou a direção da escola, a Polícia Militar e representantes da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). A mãe da aluna esteve na escola após o ocorrido. A menina tem diagnóstico de autismo e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Por ter menos de 12 anos, ela não responde criminalmente.
A SEE/MG informou que os responsáveis da aluna e o Conselho Tutelar foram imediatamente acionados. Além disso, o Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), da Superintendência Regional de Ensino de Divinópolis, acompanhará a escola nos próximos dias. Já a professora será acolhida pelo Serviço de Acompanhamento Sociofuncional (SAS), que presta apoio emocional a profissionais da educação da rede estadual.
Em nota oficial, a secretaria reforçou sua posição contrária a qualquer forma de violência dentro das escolas.
Segundo caso em menos de dois meses
Este é o segundo episódio de agressão contra profissionais da educação registrado em Divinópolis em menos de dois meses. No início de maio, uma aluna de 13 anos agrediu uma professora e a diretora da Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, no Bairro Alvorada. A adolescente teria insistido em usar o celular durante a aula, contrariando a lei estadual que proíbe o uso do aparelho em sala desde 2024.
Nesta semana, a Justiça decidiu manter a internação provisória da adolescente, que segue custodiada no Centro Socioeducativo de Contagem, na Região Metropolitana de BH. O Ministério Público considerou a agressão como um caso de alta gravidade.
com informações do EM
