
Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Gilman Viana Rodrigues, entre os quatro segmentos que compõem o PIB do agronegócio, o que registrou maior crescimento em 2008 foi o de insumos, com alta de 41,22%, devido ao aquecimento da demanda e à conseqüente alta dos preços. Seguiram-se os segmentos básico (23,02%) e de distribuição (10,93%). Já a indústria sofreu queda de 0,78%, desempenho negativo similar ao verificado em 2007, em função especialmente do decréscimo dos preços em meio à crise internacional irradiada dos Estados Unidos.
Todos os segmentos do agronegócio já sentem os efeitos da crise. Na agricultura, os produtores de café e cana-de-açúcar estão entre os que sofreram maior baque na rentabilidade. Na safra 2008/2009, a área plantada com grãos caiu 2,3%, mas ainda assim o volume deve crescer 0,5%, resultado do aumento da produtividade. Na pecuária, carne bovina e leite foram os mais afetados. Gilman Viana e Roberto Simões consideram que ainda é cedo para traçar um panorama para 2009, mas alertam que o momento é de cautela e que os indicadores do setor devem diminuir.