A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o primeiro caso de febre chikungunya dentro do território mineiro. A paciente é uma mulher, de 48 anos, moradora da cidade de Matozinhos, cidade que fica a 28 Km de Sete Lagoas.
A confirmação do caso veio mais de um mês após a manifestação dos sintomas na vítima. A paciente está com dores nas articulações e disse que não esteve em regiões endêmicas. A febre chikungunya foi confirmada por exames feitos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Geane Andrade, disse que medidas foram tomadas para conter o avanço do vírus na cidade. Além da investigação epidemiológica do caso a força tarefa será enviada ao município de Matozinhos, para ações de controle vetorial, como utilização do fumacê.
De acordo com a SES, há uma possibilidade que o vírus tenha chegado a Matozinhos durante um evento, que contou com a participação de pessoas de diversos estados, inclusive da Bahia, onde há casos confirmados.
A secretaria ainda investiga cinco casos suspeitos nas cidades de Montes Claros, Contagem, Belo Horizonte, Viçosa e Coronel Fabriciano. Segundo Geane, estes municípios também já estão recebendo atenção especial. “Através das Superintendências Regionais de Saúde, os técnicos do estado fizeram as mesmas atividades que fizeram em Matozinhos nestes outros municípios”, diz.
Segundo a coordenadora do programa, um dos vetores da chicungunya é o mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença também pode ser transmitida pelo Aedes albopictus, mais comum em áreas rurais. Geane ainda ressalta que os sintomas são, inicialmente parecidos, mas, no caso de contaminação por chicungunya, há maior intensidade de dor.
De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde (MS), divulgada no dia 9 de outubro, 173 casos internos da doença foram registrados em território nacional, sendo 156 na Bahia e 17 no Amapá.
Além de febre, náuseas e manchas vermelhas a vítima sente dores intensas nas articulações, o que lembra a dengue.
Com G1