O Estado apresentou o terceiro melhor resultado do país, sendo superado apenas por São Paulo e Paraná. Entre as regiões metropolitanas, Belo Horizonte registrou o segundo melhor crescimento, com mais 0,32%, ou seja, foram criados em março 4.244 novos empregos, enquanto o primeiro lugar ficou com Salvador com índice de 0,40%. Já a região metropolitana de São Paulo apresentou queda de 0,06%.
O saldo de março representa a diferença entre contratações (168.728) e demissões (159.329). No primeiro trimestre de 2009, o índice mineiro ainda é negativo, registrando menos 0,53%, mas em 12 meses, o saldo é positivo de 1,29%, o que representa 41.184 novos empregos.
Os três principais setores responsáveis pela recuperação do emprego no Estado foram agropecuária com a contratação de 2.997 trabalhadores e taxa de 1,09%. Já em segundo lugar vem a construção civil, que registrou a criação de 2.845 novos empregos, o que corresponde a uma variação de 1,05%. O setor de serviços, no entanto, apresentou, em números absolutos, o maior número de contratações, com 5.550 vagas com carteira assinada, atingindo um índice de 0, 45%.
O setor mais atingido continua sendo a indústria de transformação, que em março registrou a perda de 2.624 empregos, o que corresponde a uma queda de 0,36%. Já no trimestre a queda é de 2,98%, com menos 22.543 vagas de trabalho.
Segundo os dados do Caged, o crescimento do emprego em março no país ficou em 0,11% em relação a fevereiro, o primeiro índice positivo depois de três meses de retração. Também no Brasil, a indústria de transformação foi a que apresentou o pior resultado, com o fechamento de 35.775 vagas.
O Sudeste foi a região que conseguiu criar o maior número de vagas, atingindo 50.227. Já o Norte e o Nordeste apresentaram resultados negativos, com o fechamento, respectivamente, de 40.208 e 5.601 vagas.