Durante o evento, haverá ainda a assinatura de convênio entre a Sectes e o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados, Informática, Software e Serviços em Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Sindinfor).
O coordenador dos APLs de Software da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e de Viçosa, Rubens Gomes Leite, informa que Software de Minas é o conceito que abriga os produtos da indústria do produto desenvolvido em Minas, por meio de seus APLs, que tem o apoio do Estado e sua moderna política de incentivo à indústria da tecnologia da informação. “Não se trata de um selo de qualidade e sim de uma comunidade aberta e autogerida, que não tem o papel de fiscalizar e as prerrogativas necessárias para certificar qualidade”, diz Leite.
A campanha de lançamento da marca e conceito Software de Minas será voltada para o grande público. Há um interesse em mostrar à opinião pública que Minas tem uma indústria de software moderna, ativa e diferenciada no Estado, trazendo como resultados o crescimento da economia, a geração de empregos e o incentivo ao desenvolvimento. Software de Minas terá uma campanha veiculada durante 60 dias nas diferentes mídias, como TV, rádio, jornais, além de peças voltadas para a mídia especializada nacional e internacional.
Investimentos no APL
O lançamento do Software de Minas tem a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Assespro, Sociedade Mineira de Software (Fumsoft), Sociedade dos Usuários de Computadores e Equipamentos Subsidiários de Minas Gerais (Sucesu-MG), Sebrae e Sindifor. O APL de Software compreende a RMBH e Viçosa com 1.300 empresas beneficiadas em 35 municípios. O número de empregos formais chega a 7.240 e o faturamento das empresas totalizou, em 2008, R$2,8 bilhões, segundo a Fumsoft.
Rubens Gomes Leite informa que o Governo de Minas investiu cerca de R$2 milhões no APL de Software, em 2008, para capacitação técnica e gerencial de pessoas e empresas visando ao incremento da qualidade e produtividade; ampliação do acesso a mercados; acesso ao crédito; aumento da visibilidade; integração com universidades e centros de pesquisa; e criação do Núcleo de Inteligência Competitiva. Para 2009, o mesmo volume de recursos está previsto para ser investido para estimular a indústria mineira de software ligada ao APL, que trabalha para se consolidar como referência nacional.