Começou na manhã dessa segunda-feira greve dos funcionários da BR Distribuidora. Vários caminhões com combustíveis estão parados na porta da empresa, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O movimento promete se estender pelos próximos cinco dias, em protesto contra a privatização da subsidiária.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Sitramico/MG), Leonardo Luiz de Freitas, os efeitos da paralisação devem ser sentidos ainda esta semana.
Ele informou que, no domingo (13), houve carregamento normal para impedir o desabastecimento na rede de postos da Petrobras nessa segunda e nesta terça-feira. Mas, se o movimento continuar, a partir de quarta, poderá faltar combustível nesses postos, em todo o estado. De acordo com Freitas, 800 carretas saem diariamente do terminal em Betim para abastecer os postos BR.
A greve foi aprovada pelos trabalhadores durante assembleia e, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), tem adesão de funcionários da estatal também nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em seu site, a entidade divulgou apoio à mobilização. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) prometeu se manifestar.
Por meio de nota, a Petrobras Distribuidora informou apenas “que adotou as providências necessárias para garantir o suprimento de combustíveis com segurança a sua rede revendedora e demais clientes”.
Da Redação com Estado de Minas