
Também nos cinco primeiros meses do ano, informa o Caged, Minas Gerais acumula um saldo positivo. Foram admitidos 789.666 e desligados 754.816 trabalhadores, o que representa uma variação de 1,02%. Em 12 meses, o saldo é de 20.742 novos postos de trabalho e crescimento de 0,63%. Os números confirmam que o cenário econômico está melhorando, depois do agravamento da crise financeira internacional, a partir de setembro do ano passado.
Setores
Conforme o levantamento, o setor do Estado que registrou o maior crescimento foi a Agricultura. O segmento foi responsável pela geração de 27.613 postos de trabalho (+9,63%). Já o setor de Serviços respondeu pela criação de 6.137 postos, em números absolutos, o segundo melhor resultado, o que representa uma elevação de 0,49% no estoque de emprego.
A Indústria de Transformação registrou estabilidade, ao responder pelo incremento de 193 postos de trabalho (+0,03%). Dos 12 ramos que compõem o setor, cinco obtiveram saldo positivo, com destaque para a indústria de produtos alimentícios (+1.825 postos ou +1,03%), e calçados (+264 postos ou +0,94%). As indústrias metalúrgica (-1.467 postos ou -1,26%) e produtos minerais não metálicos (-356 postos ou -0,79%) mantiveram trajetórias negativas, porém num ritmo menos acentuado.
Regiões
No recorte geográfico, todas as cinco regiões brasileiras obtiveram acréscimo no número de empregos, e evidenciaram pela primeira vez resultado positivo. No Sudeste foram 100.020 postos novos (+0,56%), 13.731 vagas no Nordeste (+0,29%), 7.233 no Centro-Oeste (+0,31%), 5.534 no Sul (+0,09%) e 5.039 postos no Norte (+0,39%).
Em termos de unidades da federação, 18 apresentaram desempenho positivo, das quais Rondônia (+5.361 postos) obteve resultado recorde para toda a série do Caged, Acre (+443 postos) ficou com o terceiro melhor resultado para o período e Espírito Santo (+10.061 postos) ficou com o segundo melhor saldo para o período e terceiro melhor saldo em toda a série do Caged. Em valores absolutos, merecem destaque São Paulo (+44.521 postos), Minas Gerais (+37.518 postos) e Paraná (+11.682 postos). Por outro lado, os estados do Rio Grande do Sul (-4.076 postos) e Santa Catarina (-2.072 postos) foram os destaques negativos no período.
Destaques
Nas regiões metropolitanas, Belo Horizonte ficou em segundo lugar com a criação de 4.897 empregos e uma variação de 0,37%, sendo superada apenas pela Região Metropolitana de São Paulo (+13.049 postos ou +0,23%). No total, as regiões metropolitanas registraram elevação de 0,26% no nível de emprego, em relação ao mês anterior, o que correspondeu a um incremento de 34.202 postos de trabalho, resultado menor que o registrado para o conjunto dos municípios do interior desses aglomerados urbanos (+79.218 postos ou +0,68%), cujo dinamismo está associado, em grande parte, à cadeia sucroalcooleira da região centro-sul do país. Destacaram-se os interiores dos estados de Minas Gerais (+32.621 postos ou +1,56%) e São Paulo (+31.472 postos ou +0,63%).
Agência Minas