A medida é indicada devido ao fato dos casos de síndromes respiratória aguda grave (SRAG), notificados até agora em todo o Brasil, indicarem a gestação como um dos fatores de risco para a doença grave, devido ao número de óbitos proporcionalmente maior neste grupo.
Nos serviços de saúde, há indicação para que as grávidas evitem o contato com o público em geral e também o atendimento direto a pacientes. De acordo com o superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marco Antônio Bragança Matos, as indicações abrangem pronto atendimentos ou prontos-socorros, ambulatórios ou enfermarias que abrigam sintomáticos respiratórios, Unidades de Terapia Intensiva, salas de procedimentos que produzam aerossóis, além de evitar atividades relacionadas a manejo de resíduos biológicos.
Sintomas
As gestantes devem estar alertas aos sintomas da doença. Devem ser observados o aparecimento de febre alta acima de 38 ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e desaparece até o quinto dia. Sua continuidade ou seu reaparecimento após um período de melhora sugere a presença de complicação e exige reavaliação médica. Tosse e fraqueza podem persistir por duas a seis semanas. De forma geral, todos os sintomas que já foram identificados são: febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, coriza, diarreia e vômitos.
Outra recomendação para as grávidas é a atenção com as medidas para evitar a propagação da doença. Devem ser observados: a lavagem frequente das mãos; o não compartilhamento de utensílios e alimentos; manter portas e janelas sempre abertas para uma boa circulação do ar; evitar o contato com outras pessoas (abraços, beijos, entre outros) e tossir ou espirrar cobrindo o nariz e a boca com o antebraço ou com um lenço de papel descartável.