“O medicamento já diluído tem menor prazo de validade e precisamos garantir que o produto chegue à população com segurança. Minas Gerais é um estado muito grande, com 853 municípios. Por isso optamos por fornecer o pó para solução oral”, afirmou Carlos Alberto Gomes. Até este momento, o Ministério da Saúde já repassou ao Estado 44 mil tratamentos. Destes, 14 mil tratamentos foram repassados em matéria bruta, para produção na Funed.
O superintendente de Assistência Farmacêutica da SES, Augusto Guerra, destacou a agilidade e qualidade com que a Funed trabalhou para a produção do medicamento e informou que a estratégia de distribuição dos lotes produzidos pela Funed e também dos medicamentos encapsulados já entregues pelo Ministério da Saúde contempla a demanda do Estado, atendendo a todos os pacientes que necessitam. “Caso seja necessário, temos estrutura, equipamentos e profissionais capacitados para atender à demanda de produção e distribuição do tratamento. À medida que os medicamentos forem utilizados, haverá reposição, e no momento a situação é tranqüila, com número suficiente para atender à rede”, reforçou Guerra.
No âmbito estadual, 130 hospitais do Pro-Hosp são abastecidos pela SES. Além disso, a SES descentraliza, também, medicamento para a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte para atendimento à rede metropolitana para suprir 13 hospitais particulares da capital. São eles: Vila da Serra, Santa Rita, Socor, Biocor, Semper, Mater Dei, Madre Teresa, Life Center, Padre Anchieta, São Camilo, Octaviano Neves, Santa Fé e Vera Cruz. A reposição do estoque dessas instituições será feita pela Secretaria Municipal de Saúde. Em relação à rede pública, as oito UPAs contam com o medicamento, além das unidades de referência estabelecidas (Hospital das Clínicas da UFMG, Hospital Eduardo de Menezes, Hospital João Paulo II, Hospital Odilon Bherens, Hospital da Polícia Militar e Hospital do Ipsemg).
A disponibilidade do medicamento é de responsabilidade do Ministério da Saúde e só será fornecido de acordo com Critérios do Protocolo Clínico do Ministério e do Protocolo Estadual de Vigilância Epidemiológica e Assistência aos Casos de Influenza da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
Sobre o início da realização dos exames para diagnóstico da Influenza A pela Funed, o diretor do Instituto Octávio Magalhães, Júlio César Martins Siqueira, informou que mantém a expectativa de realizar a atividade ainda no mês de agosto. Siqueira reafirmou que a Secretaria de Estado da Saúde está agilizando a compra de todo o material necessário para os kits de diagnóstico e que a Funed já tem profissionais capacitados. A expectativa é de que os resultados, que hoje podem demorar até 15 dias, sejam conhecidos em até 48 horas, reforçando as medidas de vigilância epidemiológica. A Funed montou uma estrutura capaz de realizar até 40 exames por dia, em média.
