O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou, nesta quarta-feira (25), um recurso da defesa do goleiro Bruno Fernandes que pedia revisão da decisão que reduziu a pena dele, no último dia 27 de setembro. A pena do goleiro foi reduzida em 18 meses – passando de 22 anos e três meses de prisão para 20 anos e nove meses de reclusão pela morte de Eliza Samúdio.
Os advogados de Bruno queriam que a redução da pena fosse maior. A defesa alegou que houve omissões no acórdão da decisão. A turma julgadora entendeu que não houve omissão. No recurso os advogados reclamavam, por exemplo, da exibição da foto de Bruninho para os jurados e de uma investigação paralela sobre a morte de Eliza.
Redução da pena
No dia 27 de setembro foram julgados recursos de dois processos. O primeiro sobre a validade da certidão de óbito de Eliza Samudio, emitida no dia 24 de janeiro de 2013 pelo Cartório de Registro Civil de Vespasiano. A anulação da certidão de óbito foi negada pelo TJMG. O pedido era da defesa do goleiro Bruno.
O desembargador Doorgal Andrada votou contra a anulação alegando que a certidão não influenciou os depoimentos durante o julgamento. O desembargador Eduardo Brum, que havia guardado o voto na sessão adiada do dia 13 de setembro, também votou pela não anulação.
Já o magistrado Corrêa Camargo, que pediu vista no julgamento anterior, votou a favor por acreditar que não caberia à vara de Contagem expedir o documento.
O outro recurso questionava a sentença do julgamento do goleiro. A pena foi reduzida porque o crime de ocultação de cadáver, que foi incluído na decisão total de pena do goleiro, prescreveu.
Da Redação com OT