A orientação de afastar ou remanejar as gestantes havia sido passada no dia 14 de agosto, com o intuito de minimizar o risco de contágio das grávidas pelo vírus H1N1. Nessa época, a gestação estava sendo considerada fator de risco em virtude do número de óbitos proporcionalmente maior neste grupo.
Cuidados
Embora o risco de proliferação do vírus H1N1 tenha diminuído, o Comitê alerta para a importância de as gestantes continuarem adotando algumas medidas, como por exemplo, a de evitar situações que facilitem a exposição ao vírus da Influenza, como o contato com pessoas doentes, aglomerações por tempo prolongado, dentre outras. Além disso, deve-se evitar hábitos que propiciam a contaminação, como tocar olhos e bocas.
As gestantes também devem lavar as mãos frequentemente, manter as portas e janelas dos ambientes sempre abertas para uma boa circulação do ar, bem como não compartilhar utensílios e alimentos. É importante ainda evitar contatos sociais (abraço e beijo) e sempre que tossir ou espirrar cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou com um lenço de papel descartável.
O Comitê lembra que os estabelecimentos que possuem funcionárias gestantes devem adotar medidas para reduzir o risco de infecção por Influenza, diminuindo o contato com indivíduos sintomáticos respiratórios e promovendo condições para a adoção de medidas preventivas. Deve-se ressaltar ainda que toda gestante que apresente sintomas de síndrome gripal procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo e, caso seja necessário, receba tratamento antiviral.