Os servidores da rede estadual de educação paralisaram as atividades profissionais desde ontem, segunda-feira (9), informou o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG).
Segundo a entidade, a categoria volta ao trabalho somente depois que a primeira parcela dos salários dos que estão ativos seja paga integralmente. A previsão desse pagamento é para sexta-feira (13).
No dia 3 de julho, o Sind-UTE-MG notificou o governo do estado informando da decisão da categoria em paralisar. Os trabalhadores alegam “descumprimento contínuo do pagamento dos salários no 5º dia útil do mês”.
A categoria voltou ao trabalho no dia 27 de junho após 15 dias de greve. O fim da paralisação foi decidido no dia anterior após o pagamento total da primeira parcela do salário dos aposentados que haviam recebido apenas R$ 500 no dia 19 de junho.
O G1 entrou em contato nesta segunda-feira com Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) e a assessoria de imprensa informou que se pronunciaria por meio da nota divulgada na sexta-feira (6).
No comunicado, o Executivo divulgou a escala de pagamento de julho, relativa aos salários de junho. Após sucessivos atrasos no mês passado, o governo também anunciou alterações no critério de depósito dos vencimentos do funcionalismo. A previsão é que o pagamento seja feito nos dias 13, 25 e 31.
Por causa da crise financeira, desde fevereiro de 2016, o salário dos servidores é pago em três parcelas de até R$ 3 mil. Neste mês, entretanto, isso valerá apenas para trabalhadores da segurança pública e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
De acordo com a SEF-MG, para os demais funcionários, o governo deverá depositar até R$ 1,5 mil na primeira e segunda parcelas. Na terceira, serão depositados os valores restantes para todos os servidores.
Com G1