Serão anunciadas as melhores marcas de três categorias, “Nova/descansada”, Armazenada/envelhecida” e “Premium”. As cinco melhores cachaças de cada categoria poderão ter suas garrafas identificadas com a medalha durante um ano, período de validade do concurso, informa a Federação Nacional dos Produtores de Cachaça de Alambique (Fenaca), idealizadora do concurso. Segundo o presidente da Fenaca, Murilo Albernaz, este é o primeiro concurso realizado no Brasil tendo como parâmetro a Lei Geral das Bebidas Alcoólicas e a Lei da Cachaça de Minas.
“Minas Gerais produz 260 milhões de litros de cachaça de alambique por ano, respondendo por 60% do produto deste segmento no Brasil”, acrescenta o dirigente. “O objetivo do concurso é identificar as melhores marcas comercializadas atualmente. Esperamos impulsionar a cadeia produtiva da cachaça de qualidade, elaborada a partir de conhecimentos técnico-científicos, e divulgar as características do produto aos apreciadores.”
O concurso teve a coordenação da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ). A comissão julgadora contou com a participação da Universidade Federal do Paraná, responsável pela avaliação de cheiro e sabor da bebida; a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec) realizou a análise físico-química das cachaças; já a análise de “Conformidade de Rótulo” foi realizada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), e a análise da apresentação do produto, rótulos e garrafas, ficou por conta da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Foi realizado também o teste de degustação, por consumidores indicados pelo Clube Mineiro da Cachaça.
Agência Minas