Durante o verão e o período de férias, muitas pessoas procuram diversão em cachoeiras, lagoas e rios. Por isso, o número de afogamentos aumenta em quase 30% quando comparado a outros meses do ano. Em 2018, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) atendeu a mais de 600 ocorrências envolvendo acidentes desse tipo.
De acordo com o tenente Pedro Aihara, da Assessoria de Comunicação Organizacional do CBMMG, para evitar que o período de férias e de descanso com a família seja interrompido por uma tragédia ou por um acidente grave, é preciso seguir algumas dicas que são extremamente simples.
“Primeiramente, escolha um local seguro, dando preferência para lugares que tenham bombeiros militares ou guarda-vidas realizando a supervisão dos banhistas”, disse o tenente.
As lagoas e os rios são os locais que mais acontecem afogamentos em Minas Gerais. Esses balneários possuem características específicas que potencializam as chances de afogamento. “A água turva ou escurecida de lagoas e cachoeiras podem esconder riscos para os banhistas. Ao nadar em lagos, é preciso tomar cuidado com objetos que estejam submersos. Em cachoeiras, o desnível de uma pedra para outra também pode ser um perigo”, explicou o tenente.
Ao avistar uma pessoa se afogando, o tenente afirma que o mais correto é buscar ajuda de um serviço de emergência. “Caso a pessoa não tenha capacitação para realizar um salvamento, a orientação é que jamais o faça. No máximo ofereça um objeto flutuante para que a vítima possa se apoiar. Ao presenciar um afogamento, ligue, imediatamente, para o 193”.
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Com Agência Minas