O I Seminário da Rede Estadual de Oncologia foi realizado nesta terça-feira (26) pelo governo de minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em Belo Horizonte. O evento tem como objetivo a discussão sobre o tema, tendo em vista a reprogramação da Rede de Oncologia de alta complexidade. A intenção é trabalhar e permitir a melhor compreensão sobre suas características, com impacto direto na execução do atendimento nos serviços estaduais de saúde.
Na abertura do seminário, o subsecretário de Políticas e Ações de Saude, Marcilio Dias Magalhães, destacou que a expectativa é sempre a de prestar a melhor assistência possível aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nós sabemos que as questões abordadas não esgotam as necessidades e dificuldades de gestores e prestadores, mas essa fase em que nos encontramos representa a etapa de uma discussão que precisa continuar. Ajustes são necessários e o recurso é finito. Por isso, é preciso que todos estejam abertos à discussão”, explicou.
Ao longo do encontro, também foi discutida a reprogramação do Sistema de Informação Hospitalar de Média Complexidade (SIHMC), com o intuito de esclarecer os principais pontos de deliberações pertinentes à temática. De acordo com o subsecretário de Regulação em Saúde, Nicodemus de Arimathea Junior, eventos como este representam o ambiente propício para a partilha de experiências entre gestores e estaduais e municipais.
Para a superintendente de Redes de Atenção à Saúde, Karina de Oliveira Taranto, não se pode enxergar a assistência ao paciente, no caso oncológico, apenas pelo fragmento de uma unidade ou de um ponto de atenção. “Hoje, a organização em modelo de rede e por meio da comunicação de todos que compõem uma rede de assistência é o que se tem de melhor para garantir a integralidade da assistência”, explicou.
Já o vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems), Hermógenes Vaneli, reforçou o compromisso de não só garantir assistência ao paciente da rede de oncologia, mas também de garantir que essa assistência seja prestada a tempo e a hora, assegurando a chance de sobrevida. “Nós sabemos o quanto é difícil dizer ao paciente que está com câncer, que ele levará 30, 60 ou 90 dias para fazer um tratamento com radioterapia. Por isso, temos certeza de que, após esse encontro, muitas dúvidas e questionamentos que ainda persistam poderão ser sanados”, pontuou.
O I Seminário da Rede Estadual de Oncologia segue até quinta-feira (28). Dentre os temas que ainda serão abordados no encontro estão “Experiências de Fluxos Regionais de Acesso”, “Plano Regional de Oncologia” e “Ajustes realizados no SUSFácil/MG para o Novo Sistema de Internação Hospitalar de Média Complexidade”.
A pogramação completa pode ser consultada neste link.
Com Agência Minas