Uma vendedora de 26 anos afirma ter sido dopada e estuprada nesta segunda-feira (16) por um fotógrafo durante uma sessão de fotos realizada no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Segundo relatos publicados pela moça no Instagram, o abuso resultou em hematomas, sangue na vagina, dores na pélvis e pelo corpo todo. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher. A Polícia Civil informa que a jovem passou por exames e que já abriu inquérito para investigar o caso.
Boa noite, Cinderela
Nas redes sociais, a jovem, que trabalha como vendedora, descreve que conheceu o trabalho do profissional por meio da internet há cerca de um mês. O ensaio foi negociado como uma parceria, ou seja: ele faria as fotos em troca de divulgação das imagens no perfil dela no Instagram.
A moça teria chegado ao estúdio, que fica na casa do fotógrafo, por volta das 16h. Ao perceber sua timidez, o homem teria oferecido um drink – mistura de vodka com energético – para que ela relaxasse. Ela aceitou a bebida e afirma que a quantidade não foi suficiente para deixá-la embrigada. Pouco tempo depois do início dos cliques, porém, a vendedora diz ter apagado, o que a fez suspeitar de que foi dopada.
Os familiares do fotógrafo também estariam presentes no local – porém, em outros cômodos do imóvel que, segundo a moça, é grande. Eles é que teriam procurado o número da mãe da vendedora em seu telefone para pedir que ela buscasse a filha, alegando que ela estava muito alcoolizada.
Nos stories de seu Instagram, a jovem diz que, desde que começou a falar sobre o caso, outras mulheres entraram em contato para relatar histórias de abuso e assédio envolvendo o mesmo profissional.
Outro lado
Segundo informações da Polícia Civil, o fotógrafo foi ouvido na manhã desta terça (17), negou o crime e registrou queixa por difamação contra a vendedora. O Estado de Minas tentou contato com o profissional, sem sucesso. O espaço permanece aberto para que ele se manifeste.
Com Estado de Minas