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Times brasileiros têm muito a aprender com o basquete espanhol, aponta ex-jogador de sucesso

Terra de grandes ídolos do basquete, como Oscar Schmidt, Hortência e Paula, o Brasil não tem a modalidade esportiva como destaque. Há pouco investimento e notoriedade por aqui. Em contrapartida, na Espanha o mesmo esporte deslanchou, conquistando seu espaço e também premiações importantes, entre eles o mundial masculino deste ano realizado na China.

Foto: Ilustrativa/Reprodução InternetFoto: Ilustrativa/Reprodução Internet

A explicação para tais feitos é conhecida até mesmo pelo presidente espanhol Pedro Sánchez, fã declarado do esporte: “No fundo o que se vê é uma continuidade. Um trabalho bem feito pela Federação e pelos clubes, desde as categorias de base”. Tamanho é o destaque que os times do país vêm alcançando, que atletas têm sido exportados e jogam na NBA (National Basketball Association), fato que confirma o prestígio do atual momento.

Um dos expoentes e ídolo do povo espanhol, o ex-atleta Fernando Romay, conversou com a casa de apostas esportivas online, Betway. O esportista, que foi medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, compartilha da mesma opinião do presidente espanhol. Para ele, o bom desempenho na modalidade é fruto de “trabalho que vem desde a base. Treinadores muito bons, muito boa formação dos treinadores por parte da federação, dos clubes e deles mesmos. Competições muito boas. Temos competições de todos os tipos. Principalmente para os pequenos, crianças de 10, 12, 15 anos”.

Ao falar do Brasil, ele é enfático ao dizer que acredita que o basquete tem o potencial de tomar o trono do futebol e se tornar o principal esporte do país. “Não entendo como tendo um Oscar Schmidt e a grande quantidade de jogadores que estão aí, como não têm... Acho que o basquete podia desbancar o futebol”, diz.

Cenário Nacional

Um dos principais nomes da atualidade no que diz respeito ao basquete brasileiro é o atleta Ricardo Ficher, 28 anos, que joga na posição de armador no Corinthians. O jovem esportista foi campeão pan-americano em 2015 com a seleção, e em bate-papo com o time da Betway , contou o que acha sobre o cenário nacional do basquete.

Para ele, que já defendeu o clube espanhol Bilbao Basket, “a bagunça que teve na federação se refletia dentro de quadra. Mas agora estamos com um planejamento muito bem feito pelo Petrovic, técnico da seleção”. Comentando sobre a época do título, ele diz que, apesar do momento crítico, a equipe participou da competição focada, o que segundo ele foi decisivo para a conquista.

“Precisa melhorar estrutura de ginásio, de vestiário, de arbitragem...”, aponta o atleta, como ponto de partida para que a evolução necessária aconteça na modalidade.

Mulheres no basquete

Outra conquista relevante para o esporte nacional, foi a subida ao primeiro lugar no pódio do Pan-americano de Lima, esse ano. Na competição, a seleção feminina de basquete derrotou o time dos Estados Unidos, reconhecidamente uma potência.

Compartilhando a opinião de Ricardo Ficher, o técnico da seleção feminina José Neto acredita que mudanças precisam acontecer para que o basquete nacional figure mais vezes como campeão. “O basquete feminino pode evoluir muito, e passa também pelo desenvolvimento das comissões técnicas, dos técnicos que trabalham, que eu acho que precisam evoluir”, explica.

A expectativa, agora, é que a infraestrutura seja aprimorada e as equipes, tanto masculina quanto feminina, possam treinar adequadamente e com os recursos necessários, assim como aconteceu lá na Espanha.

Da Redação



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